O sucesso de “Riverdale” é inquestionável. Razão pela qual, para nossa alegria, a série foi renovada para uma segunda temporada, que infelizmente vai demorar um pouco para chegar até nós, já que o último episódio da primeira temporada foi ao ar nos Estados Unidos na última quinta-feira (11/05).
Há vários fatores que deixaram tanta gente apaixonada pela série, mas um post do site “Lainey Gossip” fez com que muitos se identificassem quando Cole Sprouse foi ressaltado como um destaque importante em “Riverdale”.
Mas enquanto o ator tornou-se uma das melhores coisas sobre a série, a season finale chegou nos mostrando que ao mesmo tempo em que alguns fatores estão em ascensão, outros acabaram deixando a desejar conforme a temporada foi se desenvolvendo.
O personagem de KJ Apa, por exemplo, foi de um intrigante líder a alguém sem grande poder de ação. Por vezes, detalhes na atuação foram o problema, como na falta de expressividade durante a descoberta de quem era o assassino de Jason Blossom. Porém mais do que isso, Archie teve seu plot limitado, o que contribuiu para que o potencial de Cole Sprouse fosse melhor explorado.
Mas, é claro, nem tudo está perdido. Duas cenas no último episódio nos deram grandes esperanças de que Archie Andrews mostrará que merece o papel principal na segunda temporada. E se você assistiu ao episódio, sabe quais são essas cenas. Vê-lo quebrando o gelo enquanto seu sangue espalhava-se foi algo impactante, e que mostrou que ele é ótimo quando se trata de expressividade corporal- e não estamos falando apenas sobre a pegação com Senhorita Grundy ou Veronica. Outra parte muito boa da história do personagem é quando a relação complexa com seus pais vem à tona. O que nos leva à segunda cena que pode torna-lo mais interessante no futuro. No final do episódio, Fred, pai de Archie *SPOILER* foi baleado. E por mais que amemos o personagem, não dá para negar que ver o lado obscuro do jovem surgir poderia render ótimas cenas.
E não dá para falar sobre “Riverdale” sem pensar na maravilhosa Veronica Lodge. Entretanto, ao longo dos episódios, o seu lado esperto, empoderado e independente ficou um pouco para trás, o que é desleal com uma personagem tão incrível. Toda a personalidade dela ficou reduzida a tentar descobrir se o pai estava envolvido com os crimes acontecidos na cidade, e limitou suas características mais apaixonantes. É importante mostrá-la vulnerável, desde que a enriqueça como personagem.
Uma boa chance de adicionar um pouco mais de ação a Veronica, seria ver o desenvolvimento do triângulo amoroso entre ela, Archie e Betty. Mas com a formação do casal Bughead, parece que ao invés do triângulo, surgiu um quadrado amoroso. Com Jughead declarando amar a Betty, o casal conseguiu se firmar como o otp de muitos telespectadores, mas não temos certeza de que o relacionamento durará após o rapaz aceitar entrar para a mesma gangue à qual seu pai pertence. Dificilmente isso terminará bem.
Mas se pudéssemos melhorar com urgência apenas uma coisa, certamente seria a participação das lindas que compõem o grupo “Josie and the Pussycats”. Seria interessante que elas tivessem um maior destaque e não estivessem lá apenas para preencher as lacunas quando alguma das histórias principais estiver com espaços em branco. Afinal, representatividade importa. Fica a dica.
Mas nem tudo são falhas, e como foi ressaltado, só pela oportunidade de acompanhar a volta de Cole Sprouse à atuação, já somos gratos pela existência de “Riverdale”. Seu crescimento profissional admirável é algo a que todos deveriam estar atentos. Mais do que beleza, é possível ver a sua paixão pelo que faz, e o quanto está dedicando-se para entender o personagem da melhor maneira, e isso é um diferencial incrível.
Okay, talvez pareça comentário de fangirl, mas não aja como se a vontade de stalkear o boy e admirar suas habilidades de fotógrafo – e a beleza- não fossem inacreditavelmente fortes.
