CRÍTICA: “Animais Fantástico: os Crimes de Grindelwald” é a abertura para uma história grandiosa

Estreia: 15 de novembro

Está semana chega aos cinemas o segundo dos cincos novos filmes do mundo mágico que tanto amamos, “Animais Fantástico: os Crimes de Grindelwald”.

Muito aguardado pelos fãs, a trama traz as novas aventuras de Newt Scamander (Eddie Redmayne) três meses após os acontecimentos do primeiro filme, que mostra a prisão de um dos bruxos das trevas de todos os tempos, Gerardo Grindelwald (Johnny Depp). Confira o trailer:

Como todos já sabem, “Os Crimes de Grindelwald” traz a fuga do bruxo da MACUSA (Congresso Mágico dos Estados Unidos da América) e o seu plano para reunir seguidores e a dominar todos os seres não-mágicos (os famosos trouxas). Impossibilitado de lutar contra Grindelwald, Alvo Dumbledore (Jude Law) recruta Newt para atrapalhar os planos do vilão e encontrar Credence (Ezra Miller) antes de todo mundo.

O filme começa com uma das cenas mais brilhantes e a confirmação de que Depp será nosso Grindelwald em toda a produção, o que nos leva ao tópico: não dá pra esquecer as atitudes dele e toda a polêmica envolvida, porém o ator entrega uma de suas melhores atuações. Não enxergamos Johnny Depp e sim Gerardo Grindelwald. O mesmo pode-se dizer de Jude Law, que nos traz a versão mais jovem do Dumbledore que tanto amamos de uma forma espetacular, cuidadosa e honrando as interpretações anteriores.

Além disso, uma das preocupações dos fãs era como o relacionamento entre Grindelwald e Dumbledore seria explorado, já que os dois foram muito mais que amigos. Como esperado, a história é mostrada ao público de uma maneira neutra, porém explicita, o relacionamento amoroso entre os personagens e como Dumbledore não pode mover um dedo contra o seu ex-companheiro.

Mesmo com um começo de tirar o fôlego, o longa se perde um pouco e torna-se confuso. O filme se passa em Londres e Paris apresentando diversas subtramas tornando difícil definir a principalmente mensagem. É nesse momento que somos apresentados aos novos personagens Leta Lestrange (Zoë Kravitz) e Teseu Scamander (Callum Turner), o irmão mais velho de Newt, e Nagini (Cláudia Kim) que não é nova, porém nos surpreende com sua história, além de trazer de volta os personagens que já conhecíamos do primeiro filme. Essa mistura faz com que o público enxergue o longa de maneira cansativa e maçante, questionando as 2h20 de duração.

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Com elementos e retorno de personagens que tantos amamos em “Harry Potter”; novas criaturas; grandes reviravoltas, efeitos visuais incríveis e atuações impecáveis, o longa passa mais da metade apresentando uma história que não te prende na cadeira e faz com que você questione se irá atender suas expectativas, mas tudo isso parece que foi feito de propósito, já que os últimos 30 minutos te fazem pular da cadeira, roer as unhas, se emocionar e o mais importante, desgraça a sua mente com um dos finais mais chocantes do ano. Preparam-se!

Ao contrário do primeiro filme, “Animais Fantástico: os Crimes de Grindelwald” é uma mega produção com seus defeitos, porém com personagens incríveis e abertura para uma trama grandiosa.

Imagem: Divulgação/Warner Bros.

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