Após anos de polêmicas por sexismo e racismo, principalmente no ano passado, a Recording Academy decidiu tomar uma atitude após grandes artistas se pronunciarem sobre o assunto, para aumentar a diversidade do Grammy.
Apesar de colocar Alicia Keys para apresentar a noite, desde 2005, o Grammy não era apresentado por uma mulher. Sem falar também, na hora de anunciar as indicações. Em Álbum do Ano, a principal categoria, contou com cinco produções estreladas exclusivamente por mulheres – em uma lista com oito indicações. Girl power!
“Acho que eu quero começar dizendo o quão honrada eu estou por ser indicada ao lado de tantas artistas femininas incríveis neste ano, porque… Eu acho que neste ano nós realmente nos esforçamos, né”, declarou, no início de seu discurso.
Agora é a vez de Ariana Grande, que apesar de não ter comparecido a cerimônia de premiação este ano, após uma forte discussão e polêmica com o produtor do evento Ken Ehrilich. Ele havia afirmado que a cantora não teria tempo hábil para organizar uma apresentação para o Grammy, por ter sido chamada em cima da hora. Contudo, ela não leva desaforo para casa.
“Posso preparar uma apresentação da noite para o dia e você sabe disso, Ken. Foi quando você sufocou minha criatividade e expressão pessoal que decidi não comparecer. Mantive minha boca fechada, mas agora ele está mentindo sobre mim”, escreveu em sua conta oficial no Twitter.
E provando ser uma das maiores artistas da atualidade, Ariana venceu na categoria de Melhor Álbum Pop, com “Sweetener”.
Drake foi outro artista que também havia recusado o convite para a premiação, assim como Taylor Swift, Ariana Grande, Demi Lovato e Christina Aguilera. Contudo, o rapper apareceu de surpresa no palco, para recebeu seu gramofone por Melhor Canção de Rap. Ele agradeceu, mas lembrou que a indústria fonográfica é baseada em opiniões, não em fatos. “Se existem pessoas que gastam dinheiro para ir aos seus shows, você não precisa disso aqui”, afirmou.
