Emma Watson diz “não” à ditadura da magreza em “A Bela e a Fera”

A cada dia que passa Emma Watson mostra ao mundo que realmente nasceu para interpretar Bela nos cinemas.

Embaixadora oficial da ONU Mulheres, a atriz é conhecida por ser uma das personalidades feministas mais influentes da atualidade, e também por seu poderoso engajamento social na luta pela igualdade de gêneros. Este perfil combina em gênero, número e grau com a personalidade inovadora da personagem clássica.

Durante as filmagens do novo live-action da Disney, Watson conseguiu quebrar um padrão de beleza hollywoodiano super ultrapassado: A ditadura da magreza.

E entrevista ao Entertainment Weekly, Emma confessou ter recusado o uso do corset ao interpretar Bella. Usada principalmente sob vestidos, a peça possui a função de afinar impecavelmente a cintura das mulheres deixando-as mais magras. No entanto, além de ser totalmente incômodo, o acessório também restringe os movimentos do usuário.

“Tenho opiniões muito fortes, e pessoais. Tem sido interessante voltar a ser uma atriz pós-ativismo e tentar conciliar esses dois papéis muito diferentes. Acredito que Bela – como personagem – representa uma mulher que está disposta a ficar fora do que se espera dela: perseguir seus sonhos, perseguir sua intuição… Acho que isso realmente vai ecoar e influenciar muitas garotas.”, declarou Emma.

No live-action de Cinderela, a atriz Lilly James – que deu vida à personagem título – fez uma dieta líquida para conseguir usar o corset. Lilly foi duramente criticada por exibir uma cintura finíssima e pouco natural durante o remake do clássico.

O fim do corset não foi a única mudança feita por Emma ao longo da adaptação cinematográfica. Com muita sutileza, a atriz conseguiu moldar uma Bela um pouquinho mais real se comparada à princesa do longa original:

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“Ela (Bela) é muito prática e é uma boa cavaleira. Ela sempre tem bolsos onde está carregando ferramentas e livros. No filme original, ela usa esses pequenos sapatos de balé, e eu sabia que eles teriam que sair, porque se você estiver indo montar um cavalo, cuidar do seu jardim e reparar máquinas, então você precisa estar com botas adequadas.”, finaliza a atriz.

Esperamos que ao exemplo de Emma, outras atrizes também possam quebrar os padrões do “corpo perfeito” e lutar por uma indústria cinematográfica cada vez mais de acordo com a realidade do público.

Viva a valorização feminina!

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