Jornalista - São Paulo, SP
O ano passado ficou marcado pelo crescente número de denúncias de abusos físicos e psicológicos contra mulheres por todo o mundo incluindo o meio artístico. Um dia após a posse de Donald Trump, em 21 de janeiro de 2017, milhões de mulheres (e homens) marcharam por diversas cidades em todo o mundo por direitos civis, proteção ambiental e reformas na imigração.
O último domingo voltou a reunir milhares de pessoas. Nos Estados Unidos, onde a maioria do movimento se concentra, personalidades também participaram principalmente em Los Angeles e Nova York. Halsey discursou recitando um poema autoral emocionante que trouxe à tona casos de assédios e abusos vividos por ela e até um estupro sofrido por uma de suas amigas.
here is my entire “A Story Like Mine” poem from today’s #WomensMarch2018 in NYC tw: rape / assault. Thank you. pic.twitter.com/l3fji73woM
— h (@halsey) January 20, 2018
Viola Davis discursou em Los Angeles e lembrou que uma em cada quatro mulheres sofrerão assédio antes de completar 18 anos. Rowan Blanchard usou seu Instagram para mostrar apoio para mulheres trans. As redes sociais de outras famosas que não puderam comparecer foram a forma encontrada de oferecer suporte como no caso de Lauren Jauregui, Katy Perry e Camila Mendes.
“Se não estivéssemos filmando hoje eu estaria marchando nas ruas de Vancouver como estive ano passado, de braços dados com minhas irmãs de Riverdale. Gritem o mais alto que puderem moças, estamos mandando todo nosso amor e suporte.”
“No momento estou na Tailândia mas permaneço, como sempre, em solidariedade com minhas irmãs, irmãos e humanos na Marcha das Mulheres hoje.”
“Parabéns para todas as minhas deusas que continuam a resistência, permanecendo firmes por igualdade e falando por todos aqueles que não têm voz e são marginalizados.”
Jornalista - São Paulo, SP