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Por Fabíola Manarin
Durante uma das fases mais difíceis de nossa vidas, que é a famosa adolescência, questionamentos sobre quem realmente somos aparecem e muitas vezes lidar com novos sentimentos, pensamentos e decisões não são fáceis.
Ao longo da história do cinema, a comunidade LGBTQ+ na maioria das vezes era retratada de forma preconceituosa nas telas, sendo apresentadas de forma superficial e caricata, colocados para fazer o público rir, ou até mesmo sentir medo. Nos últimos anos, diversas produções abandonaram essa abordagem visando agora a sensibilidade e o respeito. Listamos três filmes maravilhosos que merecem ser vistos e revistos sempre que possível!
Com amor, Simon
‘Com amor, Simon’ é um dos filmes mais elogiados produzido pela Netflix em 2018. Retrata bem essa realidade de ser inserido na sociedade. Através da vida de um jovem de 17 anos chamado Simon (Nick Robinson) e suas questões sobre sua sexualidade, a maior parte do filme se passa na escola fazendo o público se identificar com os personagens. Além dos questionamentos de Simon, o filme mostra diferentes formas de amor como a amizade, o respeito, a família.
Naomi e Ely e a Lista do Não Beijo
Outro filme que nos traz novamente o amor como a principal mensagem é ‘Naomi e Ely e a Lista do Não Beijo’ produzido em 2015. A princípio a história parece retratar a disputa dos melhores amigos Naomi (Victoria Justice) e Ely (Pierson Fodé) por pretendentes, já que ambos possuem o mesmo interesse. Porém, o filme nos surpreende ao tratar da amizade entre esses jovens, um relacionamento que a maioria das pessoas sonham em ter, algo verdadeiro que dure a vida toda ainda que seja com seu melhor amigo.
Orações para Bobby
O nosso ultimo filme mas não menos importante é ‘Orações para Bobby’, produzido em 2009. Uma triste história da vida real que resultou na morte do jovem Bobby Griffith (Ryan Kelley) em 27 de agosto de 1983, devido a problemas que sua orientação sexual provocou em sua família. Família essa que por seguirem doutrinas impostas pela Igreja Cristã Presbiteriana, não aceitaram a realidade do jovem, principalmente sua mãe (Sigourney Weaver), a quem Bobby amava com toda sua força. Confuso com tudo aquilo que estava acontecendo em sua vida, Bobby não conseguiu lidar com a dor que estava sentindo e deu fim à sua vida. Quando isso acontece a história passa a focar nos questionamentos da sua mãe que passa a tentar entender o que o filho estava sentindo.
Esses são apenas alguns exemplos de filmes que podem nos ajudar a entender que o mundo está sempre mudando, porém o formato somos nós que lapidamos. O fato é que não existe nenhuma verdade absoluta além do amor.
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