Taylor Swift fala sobre suas composições, novo álbum, colaborações e turnê em nova entrevista

 

Taylor Swift é capa da revista Billboard e fala sobre suas expectativas sobre o novo álbum, composições, colaborações e uma nova turnê.

Para seu quarto álbum, “Red”, de Taylor Swift vem com colaborações diferentes, chegando a produtores conhecidos que já trabalharam com Katy Perry, U2 e Snow Patrol. E compositores como Ed Sheeran e Wilson Dan, cuja colaboração com Adele resultou em um Grammy.
Swift é destaque na capa desta semana da revista Billboard. Aqui estão alguns de seus pensamentos sobre a produção de “RED”, ter 22 anos e muito mais.

Billboard: Como você decidiu quem seria um bom parceiro no estúdio?

Swift: As pessoas que me inspiraram foram as que chegaram para fora. Você olha para alguém como Ed Sheeran, que vem de um lugar tão sincero como escritor, e suas canções te movem emocionalmente. Isso é algo que me inspirou e por isso acabei chamando-o. Snow Patrol é tão certo. Eles podem te atingir quando estão cantando sobre qualquer coisa. Vem até você e te atinge. Quando suas inspirações se tornam seus colaboradores, isso se torna algo verdadeiro para a música que você gosta.

Billboard: Originalmente, você ia continuar com seu colaborador de sempre, Nathan Chapman. O que mudou?

Eu terminei tipo, 20 músicas, e tive a sensação de estar afundando. “Isso não pode estar pronto, não pode ser isso”. Eu acho que a razão pela qual eu disse isso foi porque eu fiz o álbum da mesma maneira que fiz os três últimos. Eu sabia que não tinha saído da minha zona de conforto, que na época era basicamente: escrever sozinha e trabalhar com Nathan. A canção “Red” foi um ponto de mudança para o álbum. Quando eu a escrevi, minha mente começou a viajar por todos os lugares onde podíamos ir. Se eu pensasse suficientemente além, for com pessoas diferentes, eu poderia aprender e ter o que eles têm passado pra mim, assim como ter o que eu faço, passado para eles.

Billboard: O CD tem canções sobre términos e sua condição emocional, às vezes no momento, às vezes num ponto de vista reflexivo. Enquanto as batidas e instrumentação são diferentes ao longo das músicas. Você vê uma conexão ali?

Todas são maneiras diferentes que você tem que dizer adeus para alguém. Quando você está vivendo os altos e baixos de um relacionamento, especialmente quando você tem 22 anos, tudo te atinge em maneiras diferentes. Todos os tipos diferentes de sentir falta de alguém, todo tipo de perda – tudo soa diferente e novo para mim. Quando você está sentindo falta de alguém, o tempo parece passar mais de vagar, e quando estou apaixonada por alguém, o tempo parece estar passando mais rápido. Então eu acho que, porque o tempo parece passar tão devagar quando estou triste, é a razão de eu passar tanto tempo escrevendo canções sobre isso. Parece que eu tenho mais horas no dia.

Billboard: Certo, então você não escreve sobre “dançar”, você simplesmente dança.

Exatamente!

Billboard: Mas você especificamente volta e canta sobre “dançar por aí” na sua idade atual. Por que 22?

Ter 22 anos tem sido a época favorita da minha vida. Eu gosto de como você ainda está aprendendo, mas também sabe o suficiente. Você ainda não sabe de nada e sabe disso. Você é velho o suficiente para começar a planejar sua vida, mas ainda é jovem o suficiente para saber que ainda existem muitas questões sem resposta. Isso traz uma sensação despreocupada que é meio baseada em indecisão e medo, e ao mesmo tempo em deixar solto. Ter 22 anos tem me ensinado muita coisa.

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Billboard: Ao escrever com tantas pessoas no “Red” depois de fazer o “Speak Now” sozinha, você teve que achar uma maneira de trabalhar com colaboradores ou há um jeito que funciona pra você?

Eu começo todas as minhas sessões de co-composição com um “papo de garotas”. Eu entro e digo, “Tenho que te contar o que estou passando agora” e passo 25 minutos falando sobre o cara que conheci quatro meses antes e como tudo estava bem até que ele mentiu sobre algo e eu pirei. Eu não tenho falado com ele, mas eu realmente quero falar. Eu quero escrever uma música sobre essa sensação. E aí eu pego meu violão e digo “aqui está a minha ideia, mas eu queria te contar a história antes de tocar a ideia pra você”.

Billboard: Eu acho que as canções pop irão receber mais atenção, mas você tem algumas baladas adoráveis no “Red,” “Treacherous” e “Sad Beautiful Tragic.”

“Sad Beautiful Tragic” é realmente próxima do meu coração. Eu lembro que foi depois de um show. Eu estava no ônibus pensando nesse relacionamento que acabou meses antes. A sensação não era de tristeza, raiva ou essas coisas. Era melancólica. Então eu peguei meu violão, rimei magic com tragic, mudei algumas coisas e acabei com sad beautiful tragic (triste, lindo, trágico). Eu queria contar a história como uma nebulosa recapitulação do que deu errado. É meio “cinza escuro”, olhar para trás. Olhar para algo que você não pode mudar e não pode ter de volta.

Billboard: Você já começou a pensar na turnê de “Red” e em como vai ser?

Será teatral, mas diferente da “Speak Now World Tour”. Parecia que fazíamos uma peça toda noite. Eu gosto quando vou a um show e o artista respeita as músicas favoritas dos fãs. Irei tocar “Love Story” pelo resto da minha carreira, porque os fãs realmente gostam dela. Mesmo que eu me canse, continuarei tocando em meus shows. Você tem que se lembrar de suas experiências como um fã. E como um fã, você ouvia a música no seu quarto, várias vezes, você sabia qual era a parte do violino, a parte do banjo, e você gosta quando é cantada no álbum. Eu não me vejo modificando o som dos meus trabalhos anteriores ao vivo porque as pessoas querem ouví-lo da maneira que ouviram no disco. Eu não quero fazer uma versão jazz de “Tim McGraw.” Assim, nós fazemos alguns mash-ups divertidos. Às vezes, é divertido entrelaçar a canção de alguém com a sua como uma surpresa. Estou sempre balanceando – o quanto de material novo você quer que as pessoas ouçam, o quanto de material antigo – e no fim do dia estou tentando fazer um show que represente exatamente onde eu estou agora.

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