Euphoria encerrou sua primeira temporada, que contou com 8 episódios, no último domingo na HBO. Inúmeros elogios cercam as redes sociais a respeito do figurino, trilha sonora, fotografia e enredo da série mostrando o sucesso como um todo de sua produção.
Sam Levinson, criador da série, conversou com o The Hollywood Reporter e falou detalhadamente sobre a cena final e o futuro de Rue (Zendaya).
Lembrando que este post contém SPOILERS do episódio final de Euphoria.
E: O que você que o público absorvesse ou entedesse sobre a cena final?
S: Eu amei as interpretações que surgiram sobre isso. Rue não está morta, se essa é a pergunta. Achei interessante ler trechos das teorias onde Rue morre, porém acredito que ela ainda tenha uma grande e difícil jornada pela frente. Não é algo que eu quis encurtar pelo o que a Rue significa para mim como uma pessoa que lutou contra o vício e chegou ao outro lado, e porque eu acho que ainda há muito a se aprofundar e desenrolar em termos dos efeitos do vício de Rue, sua família e os que estão a seu redor. As possibilidades são infinitas em diversos caminhos.
E: Como a cena final foi feita?
S: Eu estava escrevendo enquanto estava sendo filmado e eu sabia exatamente onde Rue estava sendo guiada e sabia o que viria acontecer, em alguns momentos sentia que uma recaída parecia algo sombrio de uma forma que não encapsula o ciclo e a loucura do vício; a forma que você sai e volta para isso é nocivo e às vezes até bonito, porém aterrorizante […] acho que a ideia está a frente e atrás de Rue sendo empurrada para essa montanha de corpos e a metáfora por trás disso é o que significa ser um viciado e as pessoas que foram perdidas para vício e ao mesmo tempo ser puxado para essa montanha.
Sam também disse que tinha uma cena de musical escrita para a série porque é muito fã de musicais e conseguiu conversar com Zendaya (Rue) onde elogiou muito a atriz por sua sensibilidade e talento ao trazer os sentimentos que deveriam ser transmitidos durante a cena.
A série foi renovada para uma nova temporada e mal podemos esperar para vivermos com Rue, toda essa jornada.
