Demi Lovato subiu ao palco do Chevrolet Hall em Belo Horizonte com exatos 11 minutos de atraso. Se a gente se importou com esse atraso? Não. Em ‘Heart Attack‘, vi Lovatics chegando perto de um ataque cardíaco, literalmente. A emoção de ter Demi Lovato ali pertinho e o show em um local muito quente (carinhosamente apelidado de Chevrolet Hell) foram a combinação necessária para que alguns infelizmente fossem retirados da grade direto para a enfermaria. Se já não bastasse o calor no local, Demi incendiou todo mundo com a sequencia de ‘Remember December’, ‘The Middle’, e ‘Really Don’t Care’ com direito ao coral de Lovatics:
Depois de matar todo mundo de calor, Demi resolveu matar todo mundo de chorar. Falo por mim pelo menos. ‘Catch Me’ e ‘Here We Go Again’ foram responsáveis por me levar as lágrimas. Afinal, todo mundo tem aquelas músicas que associam a alguém e… e… e… PRÓXIMA! ‘Made In The USA’ teve a tradicional troca de letras para “Made in… Brasil” e todo mundo gritando a cada sorriso (maravilhoso) da cantora.
Durante ‘Nightingale’, ‘Two Pieces’ e ‘Warrior’ (que teve um discurso emocionante no qual Demi disse que não tem uma só a fã base porque considera a sua fã base uma família), eu só consegui pensar em uma única coisa: Demi Lovato PRECISA fazer um DVD no Brasil. A química da cantora com os fãs brasileiros é inegável. É exatamente como a própria Demi falou, você só consegue entender a loucura dos fãs brasileiros se você estiver presente.
A estrela convidada da noite foi Raquel. Uma fã de 13 anos que vendeu bala no sinal para comprar ingresso pro show. Demi ficou sabendo da história e chamou Raquel no palco e juntas cantaram ‘Let It Go’.
Ainda dava tempo para os clássicos e Demi cantou ‘Don’t Forget’ e ‘Got Dynamite’. Em uma parte de ‘Don’t Forget’ (que infelizmente não teve chute no banquinho :() trechos de vídeos da cantora passaram no telão, e quando ‘This Is Me’ apareceu os mineiros foram ao delírio e caímos na risada com Demi ‘zoando’ a postura no palco como Mitchie Torres.
Eu, que a essa altura do campeonato não sabia como ainda estava em pé, aguentei firme porque tinha mais: além de ‘Unbroken’ (que me levou em um momento nostalgia para 2012, meu primeiro show da dona Demetria) tinha o hino da noite, ‘Neon Lights’. Se você não quisesse pular, não tinha como. Você era levado com o público. Demi mantinha contato visual com o máximo de fãs possível. Nunca ficava parada e fazia questão de dar atenção para os fãs da arquibancada superior.
Demi agradeceu a presença de todos, saiu do palco e voltou para ‘Skyscraper’ e ‘Give Your Heart a Break’. Nessas duas músicas finais é mais do que clara a relação de amor e gratidão de Demi com os Lovatics. Nem o maior hater de Demi conseguiria resistir a competência e o talento inquestionável da cantora nos palcos e os seus fãs ajudando a compor o espetáculo.
PS.: As imagens estão distantes porque a tia aqui desmaiou quando estava tentando chegar perto da grade. Aliás, não sei como cheguei na arquibancada, se você foi um dos que me ajudaram, obrigada. Se você me viu voltar por conta própria, me avise.
