Uma das atrizes de “Eu Nunca…” se abriu sobre sua sexualidade e sobre como ela se relaciona com sua personagem.
Lee Rodriguez, que interpreta a Fabiola em “Eu Nunca...” (Never Have I Ever), se assumiu publicamente na vida real em outubro de 2020 no National Coming Out Day (Dia de Sair do Armário). Agora, em uma entrevista à Cosmopolitan, a atriz falou mais sobre o assunto.
“Eu meio que me senti pressionada, de certa forma, a compartilhar essa parte de mim. Sabia que seria algo quando assumisse o papel de Fabiola e eu estava preparada para isso porque não é certo que atores heterossexuais assumam papéis queer. Eu pessoalmente não teria assumido o papel se não fosse. Mas o que eu não sabia era o quanto eu seria questionada sobre isso.”
“Quando as pessoas ficavam me perguntando, eu achava que não parecia uma pessoa queer. Mas você não deveria ter que explicar isso. Você não deve a ninguém uma explicação do tão queer que você é ou prova de que você é uma pessoa queer válida.”
Relação com sua personagem
Lee também falou sobre como se relaciona com sua personagem e também a importância dela para a comunidade LGBTQIA+.
“Às vezes você pensa: ‘Oh, eu sou o única que se sente assim. Eu sou a única que sente que realmente não me encaixo na cultura queer e só há uma maneira de ser queer. Mas histórias como a de Fabiola dão validade e fazem as pessoas se sentirem vistas e menos sozinhas. Não é uma história sempre contada. Muitas pessoas se relacionaram com Fabiola porque ela é uma mulher nerd e queer, e eu também me relacionei pessoalmente com a história de Fabiola. ”
“Espero que no futuro, mais pessoas vejam suas histórias representadas, mesmo quando não são o seu tipo tradicional de histórias de se assumir. Eu adoraria ver diferentes maneiras de sair do armário, porque não precisa ter uma determinada aparência.”
Por fim, a estrela de “Eu Nunca…” explicou por que quer compartilhar mais da sua história agora.
“Quero falar sobre minhas próprias experiências agora porque quero que as pessoas saibam que se assumir é diferente para todos. Não há uma maneira de se assumir. Às vezes, você já sabe como se sente por dentro, mas não quer colocar um rótulo nisso. Qualquer coisa com que você se sinta mais confortável o torna válido. Você não precisa ter uma grande apresentação. Às vezes você pode apenas sentir dentro de si mesmo e tudo bem! Você ainda é válido.”
