Hoje é comemorado o Dia Internacional contra a Homofobia. Essa data não surgiu a toa; em 17 de maio de 1990 a homossexualidade deixou de ser considerada uma doença. Isso mesmo, há pouco mais de 20 anos fazer parte do público LGBT era considerado internacionalmente como sendo uma patologia.
O fato de não ser mais considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde, porém, não faz com que deixe de existir preconceito na sociedade; ser gay é considerado crime em pelo menos 70 países ao redor do mundo, sendo que em alguns deles se aplica até mesmo a pena de morte!
E engana-se quem pensa que homofobia trata única e exclusivamente de violências físicas. A prática também pode ser notada na privação dos LGBTs aos direitos humanos, nas brincadeiras diárias que se utilizam de pronomes para inferiorizar alguém por sua sexualidade, violência psicológica, enfim; a homofobia diz respeito à discriminação, seja ela física ou não.
Essa discriminação motivada por sexualidade ou identidade de gênero está presente não só lá fora, mas aqui também pertinho de nós. No Brasil são feitas diariamente 5 denúncias contra a violência homofóbica, esse número ainda não considera aqueles que deixam de denunciar por medo ou vergonha. Além disso, estima-se que no Brasil a cada 28 horas um LGBT seja assassinado por motivação de caráter homofóbico.
No mundo pop teen, temos vários artistas que apoiam a causa LGBT e são embaixadores do combate a homofobia. Podemos citar Troye Sivan, Miley Cyrus, Demi Lovato, Ariana Grande, Nick Jonas e muitos outros.
Visto tudo isso, fica clara a importância de se combater a homofobia (e LGBTfobia). Fazendo ou não parte desse grupo, denuncie. Não fique calado, pois não podemos deixar os agressores vencerem essa batalha! Converse com seus pais, com seus amigos ou com instituições de apoio, mas repetindo: não se cale!
Essa data está aqui para que todos lembrem que o que mais importa no mundo é o amor, e não importa quem você ame, você tem o direito de amar quem quiser.
