Febre Teen Entrevista: Supercombo fala sobre Lollapalooza, Justin Bieber e Superstar

Febre Teen muito nacional SIM!

Na última quinta-feira (28), a equipe do Febre Teen conversou por telefone com a Carol, o Pedro e o Raul da banda Supercombo. Em uma conversa descontraída, eles contaram para a gente como funciona o processo de composição das músicas, falaram sobre o show no Lollapalooza e muitos outros assuntos, além disso, eles jogaram o jogo “O que você prefere?“.

Confira e conta pra gente nos comentários quem vocês querem que a gente entreviste!

– O som de vocês traz uma mistura de ritmos muito boa. Como vocês fazem para mesclar todos esses gêneros musicais e criar algo novo?

PEDRO: O lance é que nós somos doidos de nascença, e com as misturas de influências a música vem naturalmente.

RAULAcho que cada um tem influências diferentes, é uma mistura. Pelo fato de todo mundo ser doido de um jeito diferente acaba dando tudo certo.

– Qual é a maior influência musical de vocês?

PEDRO: Então, é bem misturado, mas tem umas bandas que acho que a gente concorda. Silverchair, Jack Buckley , Titãs, Paralamas, Medulla, Scalene.

– Tem algo inusitado que vocês escutam e já deu alguma inspiração?

PEDRO: Raul gosta de Exaltasamba.

CAROL: Durante toda a gravação do disco, o Raul ficava ouvindo Justin Bieber o dia inteiro.

FT: Ai que legal! Os nossos leitores vão amar saber disso.

PEDRO: Inclusive o Raul usa uma camiseta igual a uma do Justin Bieber em vários shows.

– Como foi a experiência de vocês no Superstar? O que mais mudou na carreira de vocês desde então?

PEDRO: Foi bem legal. A gente fez meio que um acampamento de verão lá no Rio de Janeiro, a gente conheceu vários pessoas que viraram amigos próximos. Essa foi a melhor parte da experiência, o que fez a gente crescer e conhecer muita banda legal de lugares diferentes. Isso foi o que mais agregou pra gente. Resumindo, a gente tem lugar para passar as férias em todo lugar do Brasil.

– Profissionalmente falando, o que que mudou na carreira?

PEDRO: Deu um up legal nas nossas redes sociais, mas isso eu acredito que tava vindo já com um trabalho que a gente tava bem confiante por trás, com uma gravadora que ajuda bastante. O programa é bom porque passa no Brasil inteiro, ajuda bastante.

– Vocês acham que ganharam fãs diferentes dos que vocês já tinham?

PEDRO: Com certeza, principalmente os pais hahaha Cresceu bastante, com certeza, logo depois da primeira aparição a gente viu uma galera que vinham nos shows e não sabiam o nome de nenhum dos integrantes.

CAROL: Os pais viram que o rock não é tão ruim assim, que também é coisa pra criança.

– As músicas de vocês têm letras lindas e reflexivas. Como funciona o processo de composição das canções?

PEDRO: A gente não gosta de coisa básica. Todos os integrantes assistem muitos filmes e séries, e isso inspira até mais do que música, a gente tenta mesclar muitos estilos, criar um diferente. A gente não se baseia tanto em outras bandas. E o lance das letras, nós tentamos criar uma imagem com as palavras. Pode ver que tem muita referência de cotidiano.

– Teve alguma inspiração muito doida, bizarra, que ajudou vocês a escrever alguma música?

RAUL: Eu acho que vem um pouco de tudo, desde a nossa vivência do cotidiano tanto boas e ruins, quanto coisas que a gente vê que os outros estão passando. Inspiração doida na minha cabeça não vem, mas acredito que possa ter.

CAROL: Eu tenho um lance muito com lua, tipo “Ai meu deus, o que ta acontecendo comigo?

PEDRO: Acho que a banda reflete muito no palco, o que passou na vida. O jeito que se bota no palco, uma coisa coisa carregada, porque cada um carrega uma bagagem de várias formas, estando felizes e ou tristes. No som da pra ver bem o que a Supercombo tem pra passar.

CAROL: Questões pessoais e essas coisas.

– Qual foi a sensação de vocês ao participar do Lollapalooza?

RAUL: Pode falar palavrão? Foi foda pra caralho!

PEDRO: Desde que o festival veio pra São Paulo, a gente ta na expectativa de tocar lá e a banda precisava chegar num nível pra poder participar de certos festivais. É legal que a gente chegou nesse patamar, é uma realização grande, a gente participou de vários festivais grandes

– Qual foi o momento mais marcante da carreira de vocês?

RAUL: A gente tem tido alguns de escorrer uma lágrima no olho. O João Rock foi puro Rock.

CAROL: O que marcou pra mim foi uma vez que fomos tocar no interior de São Paulo e tocamos em um palco aberto e começou a chover, entrou água em tudo, tava pingando nos nossos instrumentos e a galera não saiu de lá, ficou o tempo inteiro. Eu comecei a cantar e pensei “Nossa, vou chorar”. A galera ainda esperou na porta pra tirar foto na chuva, foi uma molhadeira maravilhosa.

PEDRO: Eu acho legal quando vamos para cidades tipo Porto Velho e lotamos uma casa lá. Deu sold-out em vários lugares, eu acho que isso é até mais marcante do que participar de festivais.

– Como vocês decidiram as parcerias do álbum “Rogério”?

PEDRO: Foi mais coisa de oportunidade, a galera que tava mais próxima, tinha disponibilidade pra gravar. A gente até ficou com medo de que fosse ter muita participação e pouco a gente, mas isso é bem legal.

RAUL: São pessoas que convivem com a gente, o Scalene, Medulla, são bandas que estão sempre junto. Na amizade, barzinho, conta segredo, foi fortalecendo e estamos conseguindo fazer.

JOGO: O que você prefere?

– Escutar sua música favorita durante um ano inteiro ou nunca mais escutar música? E qual sua música favorita no momento?

CAROL: Eu acho que… Só tem essas duas opções? Cara, eu acho que escutar o ano inteiro. No momento, “Monstros”.

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PEDRO: Prefiro ouvir o ano inteiro. Agora eu to ouvindo “Constellation”, do Darwin Deez, um cara muito doido de Nova York.

RAUL: Ano inteiro. To ouvindo “Emotion Sickness”, do Silverchair.

– Ler um bom livro ou assistir um filme?

PEDRO: Assistir um filme.

RAUL: Vou no filme também.

CAROL: Apesar de que livro é foda, eu vou no filme.

– Viver sem celular ou sem poder comer doces?

RAUL: Eu não como doce e não vivo sem celular.

PEDRO: Prefiro ficar sem doce também.

CAROL: Eu também.

– Ler mentes ou ser invisível?

CAROL: Ah ser invisível, com certeza. Você consegue fazer tudo sendo invisível.

PEDRO: Eu prefiro ler mentes.

RAUL: Eu prefiro ser invisível.

– Ter um paparazzi te seguindo em todos os lugares ou revelar seu maior segredo em um jornal?

TODOS: Contar um segredo.

CAROL: Contar um segredo, eu posso estar mentindo.

PEDRO: Eu prefiro contar um segredo e posso contar pra você agora. Sou gay! Eu e Raul, a gente namora hahahahha

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