#NaMira: Diogo Piçarra é o seu novo crush do mundo da música

Jornalista - São Paulo, SP

Diogo Piçarra passou pelo Brasil em agosto de 2017 para promover seu álbum ‘Do=s’ e gravar o clipe de ‘Trevo (Tu)’ com as maravilhosas da dupla Anavitória. A ocasião foi perfeita para ter o português protagonizando essa edição do ‘Na Mira’, aqui no Febre Teen.

A relação com o Brasil

O cantor contou que já esteve no Rio de Janeiro, mas que essa foi sua primeira vez no estado de São Paulo, e confessou que ficou apaixonado pela comida nacional, pelo clima do país e pelos brasileiros, ponto para nós!

“É muito bom sentir que há muito de Portugal aqui também e me sinto em casa aqui.”

O rapaz disse que conhece pouco da música brasileira, mas citou as musas baianas Ivete Sangalo e Daniela Mercury, além de Michel Teló. Porém, a parceria com Anavitória surgiu de forma espontânea e parecia ideal para seu estilo. Ele buscava uma colaboração com brasileiros e elas queriam maior visibilidade em Portugal. Claro que Diogo não poupou elogios para essas lindas.

“Elas são muito queridas, muito simpáticas, acho que nos demos muito bem e tenho certeza que vamos nos encontrar muitas vezes mais tanto aqui no Brasil quanto em Portugal.”

Diogo disse que também gosta do som do Tiago Iorc e que, apesar de não conhecer o brasileiro pessoalmente, acredita que poderia surgir uma colaboração entre eles. Seria perfeito esse encontro de vozes hein. <3

Início da carreira

Aos 17 anos, Piçarra fundou a banda Fora da Boia e tocava com amigos da escola. Mas sua prioridade na época eram os estudos, por isso ele deixou a banda para estudar na República Tcheca. O gato garante que a experiência foi importante para começar a compor e aprender mais sobre o mundo da música.

“Quando somos jovens, pensamos que sabemos tudo e queremos montar bandas e tudo mais. Realmente essa banda me fez muito bem, tocar em lugares ruins fez bem também, conheci muitas pessoas, foi quando comecei a escrever minhas primeiras músicas, se não fosse por ela não teria iniciado minha carreira como compositor.”

Antes de ídolo de muita gente, ele é fã. Uma grande influencia musical para Diogo enquanto crescia foi Linkin Park, e a banda serviu de para dar início à sua vida musical. Assim como nós, ele ficou chocado com a morte de Chester Bennington, vocalista do grupo, que foi vítima de suicídio em julho do ano passado. Diogo até homenageou o americano com uma tatuagem na perna.

“Aos 15, 16 anos eu não sabia cantar muito bem, mas me fechava no meu quarto, colocava os discos deles, gritava, saltava de uma cama para outra, fazia um concerto sozinho imitando o Chester e [ele] realmente foi uma grande influência na minha vida e o que eu sou hoje em dia no palco é também graças a ele.”

Green Day, Coldplay e Ed Sheeran são suas grandes influências, mas ele conta que atualmente também se inspira bastante nas carreiras do Justin Bieber e do Drake. É bom gosto que fala??

De fã para fã

Falando em ser fã, Diogo contou que interage bastante com muitos fãs brasileiros pelas redes sociais e não poderia ser mais fofo sobre seus admiradores:

“Eu tenho uma relação muito simples e muito direta com eles, acredito que não somos mais nem melhores que ninguém. Acho que somos todos iguais e realmente tento transparecer isso nas minhas músicas, nos meus shows, nas minhas fotos, nas minhas legendas, nos meus tweets, por isso novas pessoas aparecem e percebem que isso é fácil, é simples e é, tem de ser simples. A música também tem que ser simples e direta.”

Ele disse que foi ótimo receber tanto carinho dos brasileiros estando tão longe de casa. Ainda contou que espera que sua música transmita amor e paz para qualquer um que a escute.

“Eu acho que tenho dado muito força às pessoas, principalmente em músicas que falo da morte de alguém, durante essas canções quando as canto ao vivo vejo o público chorando, muitas luzes acesas dos celulares, é muito bom sentir que estou transmitindo a mensagem certa e dando força a elas. Nós todos temos as nossas estrelas no céu.”

Amadurecimento na música

O português participou da edição 2009 do reality local Ídolos, em 2010 concorreu no Operação Triunfo, também em Portugal, e retornou ao Ídolos em 2012 quando saiu vencedor. Ele disse que aprendeu bastante nas primeiras disputas, que entendeu que nem tudo sai como a gente quer e voltou mais maduro a competição de cinco anos atrás. Também representou um grande passo lançar seu primeiro álbum, o ‘Espelho’ em 2015, com músicas próprias.

“É uma sensação única finalmente ser ouvido e chegar no palco e ver as pessoas cantando minhas canções do início ao fim, nesse momento elas deixam de ser nossas, são de todas as pessoas, fazem parte das suas vidas.”

As músicas do seu segundo álbum foram todas compostas por ele, mas nem todas são autobiográficas. O artista revelou que se inspira também em histórias de outras pessoas, incluindo da sua família, em situações que ele observa e todos os dias tenta criar novas músicas ao piano ou no violão. Algumas dessas músicas até são gravadas em situações inusitadas.

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Diogo e sua namorada tiveram que sair de casa por uns dias, pois o local estava cheio de pulgas (?????). O casal partiu para um hotel e no quarto o português gravou ‘Dialeto’, sua música de maior sucesso até o momento.

“Obrigado pulgas.”

Diogo é o responsável por toda a parte visual dos seus clipes. Ele dirige e gostaria de dirigir e atuar também no cinema. Em Portugal, o cantor já atuou em algumas novelas e gostaria de levar esse lado artístico a um novo patamar.

Estiloso que só

Na nossa conversa, Diogo contou que Linkin Park influenciou na sua vontade de ter tatuagens, mas era muito novo para tomar a decisão. Quando foi viver em Londres fez a primeira, em homenagem a sua mãe e não parou mais. Uma delas foi feita com sua namorada no Rio de Janeiro. A Cidade Maravilhosa serviu de cenário para o casal tatuar “XO” (beijo). Que amor!

Falando em aparência, o português contou que admira os visuais de Harry Styles e Zayn, além de gostar bastante do estilo de Kanye West. Ele ainda brincou: