Quem é essa garota?
Ela é a garota propaganda para a geração Disney, uma estrela pop sensual e a mais recente pin-up da Harmony Korine. Selena Gomez chega às ruas de Londres para sua estreia na capa da revista i-D.
“Eu estava realmente muito tímida como uma criança. Minha primeira audição não correu bem. Eu era muito estranha. Estava na frente de um monte de roupas na Disney e eu definitivamente senti que eu estraguei tudo. Levei muito tempo para deixar.” Selena Gomez.
Quando Britney Spears surgiu pela primeira vez e seu uniforme de escola por volta de 1999 e cantou seu caminho para os corações de todo o mundo, com suas mensagens de toda a virtude dos americanos e poder adolescente, uma menina de sete anos de idade, do Texas, estava observando cada movimento seu. “O show… The Baby One More Time foi incrível. Sentei-me o caminho todo com o nariz sangrando e eu mal conseguia vê-la, mas lembro-me de ser o melhor dia da minha vida”, Selena Gomez relembra. “Eu estava com o meu cabelo em um rabo de cavalo e eu sabia todas as letras das músicas. Eu vou sempre me lembrar.” O ícone da geração pós-Janet Jackson, Britney abriu o caminho ainda mais protegido do que a de seu precursor. Mas, assim como Janet antes dela, a gaiola dourada se tornou demais para Britney, que decidiu assumir o controle e, assim, perdeu o controle de uma vez só.
O lendário colapso de Britney fazia parte de uma curva de aprendizado para os seus fãs mais famosos, uma espécie de How Not To para estrelas infantis que de repente se encontram todos crescidos. Selena Gomez, por exemplo, agora, aos 21 anos ela está aparentemente bem equilibrada em sua condição de celebridade. Sua ruptura com a imagem de bonitinha da Disney que catapultou para o estrelato global tem sido tão bom quanto Britney foi conturbada. No decorrer de um ano, ela passou de dublar a comédia animada ‘Hotel Transilvânia’ para estrelar o filme ‘Spring Breakers’ de Harmony Korine com armas e drogas, e de cantar sobre PG-13 para cantar “When you ready come and get it” em seu novo álbum ‘Stars Dance’. No telefone de sua casa em Los Angeles, ela está refletindo sobre sua foto de capa da i-D, uma espécie de manifesto da sua transformação.
“Eu adoro fazer sessões de fotos no exterior. Realmente estar lá e sentir o ambiente acrescenta um realismo para as filmagens”, diz ela, seu sotaque tendo mais semelhança com a sonolentas, arrastadas vogais da Califórnia do que suas raízes texanas. “É tão fácil usar incríveis, belos vestidos e ficar super glamurosa, porque você tem o poder do Photoshop, mas uma sessão que é muito despojada e crua é muito divertido de fazer. Estava chovendo, estava congelando, eu estava coberta por uma camisola gigante e meu cabelo estava em todo lugar. Eu tenho que ser justa nesse momento e sinto como se eu estivesse lá”. Quando você tem 21 anos e está prestes a sair em turnê, esses momentos não vêm necessariamente pela dúzia. “Têm sido uma loucura”, Selena admite. “Eu queria que fosse maior e melhor do que a última tunrê, então o palco e a performance vão ser muito divertidas.”
