Febre Teen Entrevista: Gabrielle Aplin fala sobre sua música em “Totalmente Demais” e primeira visita ao Brasil

Com apenas 23 anos, a cantora britânica Gabrielle Aplin ganhou o mundo através do Youtube, com covers de bandas como Paramore e One Direction, e logo assinou com uma gravadora, lançando dois álbuns – “English Rain” e “Light Up the Dark“. Seu sucesso em terras brasileiras ficou por conta da música “Home“, trilha sonora dos personagens de Marina Ruy Barbosa e Felipe Simas em “Totalmente Demais“! Com certeza vocês já ouviram a canção, né?!

Na última semana, Gabrielle desembarcou pela primeira vez no Brasil. Por mais que tivesse um show marcado em São Paulo no dia 27, a linda fez questão de passar pelo Rio de Janeiro e prestigiar as gravações da novela e ainda fazer uma participação no “Domingão do Faustão”!

Apesar da agenda lotada de compromissos, a fofa tirou um tempinho para falar com a nossa equipe por telefone, concedendo uma entrevista na qual falou sobre sua primeira visita ao país, expectativas para o show e até deu dicas para artistas que estão no começo da carreira. Querem conferir?! Aqui vai:

  • Primeiramente, é a sua primeira vez no Brasil! O que você achou do país até agora?

“Eu estou amando, todo mundo é tão amável! Estou feliz por finalmente estar aqui, queria vir para cá há tanto tempo! Amanhã eu tenho um dia de folga, então vou fazer uma pequena tour! Estou adorando o Rio e tenho certeza que vou adorar São Paulo também!”

  • Você já chegou a conhecer a música brasileira?

“Não muito! Mas ontem eu saí e no restaurante onde fui estava tocando muitas músicas brasileiras! Eu achei muito divertido, muito alegre!”

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  • Sua música “Home” está na trilha sonora de uma das nossas novelas! O quão incrível é isso?!

“Ah, ‘Totalmente Demais’, eu até fiz uma participação nas gravações! É estranho porque lancei essa música quando eu tinha 18 anos e estava lá em Londres, e agora ela faz parte da trilha sonora de uma novela brasileira!”

  • E você acha que, por conta disso, seu trabalho passou a ficar mais conhecido aqui?

“Definitivamente! Quer dizer, eu sempre falei e interagi bastante com os meus fãs na internet e havia muitos falando português, então percebi que existiam brasileiros que conheciam minhas músicas! Eu sempre quis vir para cá, mas nunca tive um motivo concreto – até agora! (risos)”

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  • Desde seu primeiro EP (“Acoustic EP”) até seu último álbum (“Light Up the Dark“), como você descreveria sua evolução musical?

“Eu acho que foi tudo muito transicional… Quando gravei o primeiro EP eu não sabia o que queria fazer, tinha tantas inspirações e estava tentando achar onde me encaixava, havia tantos sons! Era tudo muito simples e acústico! E desde então eu fiz turnês, viajei para vários lugares – Japão e Austrália foram alguns dos meus favoritos – então quando voltei para gravar o primeiro álbum, me senti bem confiante com as minhas experiências.”

  • Quem você diria que é sua maior influência musical?

“Tenho tantas! Acho que minha maior influência é a Joni Mitchell. Quando eu estava entrando no mundo artístico, eu estava escrevendo mas também estava desenhando, pintando… E então eu aprendi a tocar piano e a juntar a melodia com a letra, e é isso o que ela fazia: misturar todos os tipos de arte! Aprendi isso com ela. Eu gosto de estar envolvida com tudo isso!”

  • Por ser uma artista que conseguiu mais reconhecimento depois de publicar vídeos na internet, o que você diria àqueles que estão começando agora?

“Eu acho que estamos em uma época ótima no mundo da música, onde você não precisa estar assinado em uma gravadora para divulgar seu trabalho! Existem tantos meios de se promover agora, e a internet foi o meu meio. Hoje em dia você pode simplesmente publicar uma música no Yotube e mostrá-la ao mundo inteiro, então acho que os que estão começando devem usufruir de todos os meios possíveis! A coisa mais importante também é ser persistente, porque pode demorar. Eu também gostava de receber os feedbacks nos vídeos, pois conseguia saber o que as pessoas gostavam ou não.”

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  • E qual é a sua música favorita para cantar ao vivo?

“É diferente, porque às vezes toco sozinha e às vezes com a banda, então acho que a minha favorita para tocar sozinha é ‘Heavy Heart’, do meu último álbum. Eu adoro tocar essa! Quando estou com a banda gosto de tocar ‘Light Up the Dark’ e ‘Home’!”

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  • Quando você escreve uma música, você costuma criar a melodia ou a letra primeiro?

“É diferente todas as vezes! Eu sempre estou escrevendo em todo lugar, eu uso o gravador do celular ou algo assim. Então às vezes gravo algumas notas, outras crio parte da letra, então é bem diferente todas as vezes!”

  • Qual música do seu último álbum (“Light Up the Dark”) significa mais para você? Por que?

“Eu acho que ‘Light Up the Dark’, na verdade. Porque quando eu comecei a escrever para esse álbum eu estava reunida com meus amigos, e estávamos com violões, um ambiente bem folk! Eu estava escrevendo e veio essa música. Ela é muito diferente, mas tudo pareceu tão natural e pessoal. Essa canção abriu as portas para que outras viessem, então se eu não tivesse feito ‘Light Up the Dark’ provavelmente não teríamos o álbum! (risos)”

  • Por último, você está trabalhando em músicas novas? Podemos esperar um álbum novo em breve?

“Estou trabalhando sim, definitivamente!  Não estou escrevendo especificamente para o terceiro álbum, mas estou sempre criando, é o que eu mais gosto de fazer! (risos) Então algumas podem acabar indo para o novo álbum, com certeza.”

Uma fofura, não?!

Os dois álbuns dessa inglesa maravilhosa está disponíveis em todas as lojas digitais e plataformas de streaming, que tal vocês irem escutá-la agora?! Garantimos que não vão se arrepender!

Enquanto isso, ficamos aqui torcendo para que a cantora volte logo ao Brasil! <3

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