Crítica: ‘Rebelde’, da Netflix, atualiza bem a história iniciada em 2004 mas peca em um detalhe

Em uma semana, a nova versão de ‘Rebelde‘ será lançada no catálogo da Netflix e apesar de não ser um remake de ‘Rebelde‘ de 2004, ela se passa no mesmo universo e consegue atualizar bem a história que há 18 anos a gente já conhece.

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Diferente de outras críticas feitas por mim, onde eu analiso a série ou filme de um modo geral, na crítica de ‘Rebelde‘ da Netflix eu vou dar exclusivamente a minha opinião pessoal, como um grande fã desse universo criado por Cris Morena em 2002.

E já quero começar falando da única coisa que me incomodou nos dois episódios que foram liberados pra gente assistir: o cenário. É compreensível que 18 anos depois o Elite Way School, que agora é chamado de EWS, tenha passado por algumas reformas. No entanto, a estrutura dos dois colégios sequer é a mesma ou tenha algo parecido.

(Mayra Ortiz/Netflix)

O novo Elite Way se parece mais com uma versão mexicana do Las Ensinas de ‘Élite’ do que com o colégio que a gente conhecia. Até mesmo a sua entrada, onde cenas clássicas aconteceram em 2004, foi alterada. Felizmente, isso não atrapalha em nada no desenvolvimento da série, mas é algo sim que poderia ter sido pensado para também fazer parte da nostalgia que a série se compromete em trazer para nós.

Representatividade? Temos!

Depois de 20 anos, finalmente podemos fazer uma crítica de ‘Rebelde‘ Netflix onde podemos falar da série explorando temas em volta da comunidade LGBTQ+, já que além de termos o Luka Colucci, personagem do Franco Masini, que é abertamente gay na história, também teremos um pseudo flerte entre Emilia e Andi, personagens de Giovanna Grigio e Lizeth Selene, desde o primeiro episódio.

(Mayra Ortiz/Netflix)

O enredo de Luka, inclusive, gira em torno de algo que muitas pessoas da comunidade LGBTQ+ enfrentam. Não queremos dar spoiler, mas pelo tanto que enfatizam isso nos dois primeiros episódios, com certeza veremos muito mais ao redor dessa história ao longo da temporada.

Nostalgia muito bem trabalhada.

Desde quando começou a rolar os rumores de uma nova versão de ‘Rebelde‘, muita gente achou que a Netflix pretendia criar um novo RBD, quando na verdade a série os homenageia sempre que pode e o fato do Luka ser um Colucci é só o começo de todas as referências que temos à história de 2004.

(Mayra Ortiz/Netflix)

Rostinhos já conhecidos do público também dão as caras na nova versão e funcionam muito bem na reprise de seus papéis. Estafania Villarreal, que não morreu fazendo uma cirurgia, está muito bem como Celina Ferrer, que agora é diretora do colégio. Enquanto Karla Cossío, que em 2004 interpretou a vilã Pilar, agora apresenta uma versão muito mais madura da personagem.

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Atuações muito bem feitas.

Um grande medo do fandom no Twitter era em relação a atuação dos atores e por isso eu venho tranquilizar vocês em relação a isso. Apesar de todos serem muito mais velhos que seus personagens (que tem entre 16-18 anos), todos eles conseguem convencer bem como adolescentes que possuem problemas de adolescentes, sem nenhum assassinato ou apelo sexual excessivo no currículo.

(Mayra Ortiz/Netflix)

Meu grande destaque vai para a Giovanna Grigio, que em dois episódios arrasou como a patricinha Emilia e para Alejandro Puente, que consegue perfeitamente oscilar suas expressões de acordo com o humor do Sebas, que tem tudo pra ser o vilãozinho da história.

E o que mais podemos esperar da série?

Além disso tudo que já contei, o próprio elenco revelou pra mim em uma entrevista o que podemos esperar dos outros seis episódios de ‘Rebelde‘ que eu ainda não assisti. De acordo com eles, haverá muito drama, joguinhos de interesse, vingança e claro, muita música.

Vale lembrar que toda essa crítica de ‘Rebelde’ da Netflix foi feito exclusivamente com base nas minhas opiniões pessoais e que a série chega ao catálogo do streaming no dia 05 de janeiro, às 05:00 da manhã pelo horário de Brasília.

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